Quem é este? parte 2
Quem é Jesus?
A
Alternativa Chocante
(Mc 4. 41; Mc
2. 1-12; Lc 7: 49; Lc 4.32)
Em Lc 17.36-50
(pegue sua Bíblia e leia, aqui vai passar de 2 minutos!) Jesus é convidado para
jantar na casa de um dos fariseus e nessa ocasião uma mulher pecadora molha os
pés de Jesus com suas lágrimas, enxuga com os cabelos, beija e unge com
perfume. Novamente o fariseu fica espantado e diz “a si mesmo” uma crítica
a Jesus. Parece que a história se repete! No mesmo instante Jesus interage com
o pensamento íntimo do fariseu. Jesus perdoa os pecados da pecadora e novamente
temos nossa expressão em estudo: “Quem é este que até perdoa
pecados?” (Lc 7.49). Se eu não conhecesse a Bíblia, somente lendo esses
relatos, eu diria que Jesus tem poder para discernir o pensamento e as intenções
do coração (Hb 4: 12).
Notoriamente vimos
que Jesus é Rei da criação e isso implica que ele conhece você melhor do que
você mesmo. “O conhecimento que Deus tem de nós nos humilha não apenas porque
somos ignorantes com respeito a ele, mas sobretudo porque somos ignorantes com
respeito a nós próprios e, por conseguinte, dependemos dele para saber
realmente quem somos.”[1]
Vimos também pelo
menos três tipos de reações: uma que glorifica a Deus na reverência e espanto
com a sua glória. Outra que acusa ou critica Jesus e, por fim, a que deseja a
morte de Deus. Qual a sua reação? Talvez você rejeite a última ideia por causa
da palavra morte ser um termo muito pesado, então você pula para a segunda opção
para aliviar a sua consciência e poder dizer que pensa em Deus algumas vezes,
mas na verdade você já o “enterrou” há muito tempo. A primeira reação é mais
difícil, exige reconhecer o Reinado de Deus sobre sua vida.
Os filósofos atuais
preferem a última reação, mataram Deus e tem convicção que ele está morto na
suas vãs filosofias. Os que acusam Jesus por medo de matá-lo são os que criaram
um Jesus “tesoura e cola”[2],
ou seja, moldaram um Jesus para si, vivem dando opinião sobre o Jesus que
queriam ter, “os liberais do século XIX acharam um Jesus ‘liberal’; os
existencialistas acharam um herói existencial; e os marxistas descobriram um
revolucionário político. Os idealistas acharam um Jesus idealista, e os pragmáticos
descobriram um Cristo pragmático. Investigar atrás ou além do Novo Testamento é
procurar uma agulha no palheiro com velas de orgulho e preconceito.”[3].
Estar diante de Jesus para esses é a alternativa chocante[4].
A ideia de Jesus ser Deus para alguns é assustador, para outros inacreditável.
Um ser humano
afirmar que é Deus e que perdoa pecados e realmente o faz “são os
pronunciamentos mais chocantes já enunciados”[5].
Nós perdoarmos uns aos outros por ofensas que tenhamos cometido um contra o
outro, isso é natural, contudo, e quem não cometeu erro nenhum e mesmo assim
perdoa o pecados das pessoas sem nem consultar as outras pessoas que pecados
foram esses? Jesus se comportou como a pessoa mais afetada, a mais ofendida
pelos pecados, isso só faz “sentido se ele realmente fosse Deus cujas leis estão
sendo infringidas e cujo amor é ferido a cada pecado cometido”.
“Jesus Cristo é a
verdade, a razão e a sabedoria encarnada (Jo 14.6; 1Co 1.24,30; Cl 2.3)”[6],
por esse motivo “a razão não precisa morrer, só precisa dobrar os joelhos. A
razão que se sujeita a Deus não deve se envergonhar da sua sujeição, nem se
inferiorizar pelo fato de reconhecer sua dependência da revelação.”[7].
Sendo assim, “você pode
descartar Jesus como sendo um tolo ou pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio;
ou, então, poderá cair de joelhos a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus.”[8].
Não se esqueça “ter uma experiência ou um encontro com Deus evoca reverência e
avassaladora ansiedade”[9]
diante da glória de Deus.
Autor: Thiago Andrade
Revisão: Thalyta Priswa
[6] Crampton, W. Gary.
Cristo, o Mediador: Um Estudo da Cristologia de Westminster . Editora
Monergismo. Edição do Kindle.
[8] Lewis, C. S..
Cristianismo puro e simples (Clássicos C. S. Lewis) . Thomas Nelson Brasil. Edição
do Kindle.
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