Ramadã é marcado por muitas mortes



O Ramadã é o período em que os muçulmanos separam para  suas orações e jejum para Alah. Ele começa no dia 26 de maio e finaliza no dia 26 de junho. O Ramadã este ano foi marcado por muito sangue derramado, tanto de cristãos quanto muçulmanos.

Segundo informações, mais de 1.620 pessoas foram mortas em atentados, tiroteios e esfaqueamentos causados por 'soldados' do EI (Estado Islâmico).

Alguns dias antes de chegar o 'mês sagrado dos muçulmanos, circulou um vídeo nas redes sociais do líder do EI (Estado Islâmico) pedindo para punirem todos os infiéis (cristãos e judeus).

Segundo o site Breitbart dá conta que a maioria das vítimas este ano acabou sendo de islâmicos, uma vez que mortes em consequência da guerra civil da Síria foram excluídas. Há uma disputa interna entre os ramos sunita e xiita, que levou a atentados em mesquitas no Paquistão e no Parlamento do Irã.

O Estado Islâmico continua ativo na Síria e no Iraque, mas te crescido o número de adeptos ao sistema que tem implantado o terror no planeta.

Outros grupos jihadistas ligados ao EI, como o Boko Haram, também intensificaram sua carnificina durante as últimas semanas. Os militantes nigerianos deixaram dezenas de mortos em atentados suicidas na fronteira da Nigéria com os Camarões e procuraram infiltrar mercados e mesquitas no final do Ramadã.

A extensa lista de ataques que ocorreram em todo o mundo compilada pelo Breitbart mostra que os números impressionam, sendo três vezes maior que o mesmo período em 2016.

Este ano foram 1627 óbitos e 1724 feridos, num total de 3.351 vítimas. Em contraste, no ano passado, o número de vítimas foi de 1.150 (421 mortes e 729 feridos), marcando como o Ramadã mais sangrento da história.

Por Paulo Fernandes

Foto: Reprodução/Divulgação
Fonte: Gospel Prime

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