União com Cristo (uma oração Puritana)
Ó PAI,
Fizeste o homem para tua glória,
e quando ele não serve a este propósito,
de nada serve; Nenhum pecado é maior do que o pecado da incredulidade, pois se a união com Cristo é o maior bem, a incredulidade é o maior dos pecados, é contrariar tua vontade; Vejo que, seja qual for o meu pecado, nada se compara a estar longe de Cristo pela incredulidade. Senhor, livra-me de cometer o pecado maior de me apartar dele, pois aqui nunca poderei obedecer e viver perfeitamente para Cristo. Quando tu retiras minhas benções exteriores, é por causa do pecado, de não reconhecer que tudo que tenho vem de ti, de não servir-te com tudo que tenho, de sentir-me seguro e fortalecido em mim mesmo. Benções legítimas tornam-se ídolos secretos, e causam grande dano; a grande injúria está em apegar-se ao ter, o grande bem consiste em dar. Por amor me privaste de bênçãos, para que glorificasse mais a ti; removeste o combustível do meu pecado, para que eu pudesse apreciar o ganho de uma pequena santidade como a contrapartida de todas as minhas perdas. Quanto mais te amo com um amor verdadeiramente gracioso mais desejo te amar, e mais miserável sou na minha falta de amor; Quanto mais tenho fome e sede de ti, mais vacilo e falho em te encontrar; Quanto mais meu coração está quebrantado pelo pecado, mais oro para que ele seja quebrantado ainda mais. Meu grande mal é que não relembro os pecados da minha juventude; de fato, os pecados de hoje, amanhã já os esqueci. Livra-me de tudo aquilo que conduz à incredulidade ou à falta do sentimento de união com Cristo.
Tradução: Márcio Santana Sobrinho Extraído de: The Valley of Vision: A Collection of Puritan Prayers & Devotions, organizado por Arthur Bennett, p.20.
e quando ele não serve a este propósito,
de nada serve; Nenhum pecado é maior do que o pecado da incredulidade, pois se a união com Cristo é o maior bem, a incredulidade é o maior dos pecados, é contrariar tua vontade; Vejo que, seja qual for o meu pecado, nada se compara a estar longe de Cristo pela incredulidade. Senhor, livra-me de cometer o pecado maior de me apartar dele, pois aqui nunca poderei obedecer e viver perfeitamente para Cristo. Quando tu retiras minhas benções exteriores, é por causa do pecado, de não reconhecer que tudo que tenho vem de ti, de não servir-te com tudo que tenho, de sentir-me seguro e fortalecido em mim mesmo. Benções legítimas tornam-se ídolos secretos, e causam grande dano; a grande injúria está em apegar-se ao ter, o grande bem consiste em dar. Por amor me privaste de bênçãos, para que glorificasse mais a ti; removeste o combustível do meu pecado, para que eu pudesse apreciar o ganho de uma pequena santidade como a contrapartida de todas as minhas perdas. Quanto mais te amo com um amor verdadeiramente gracioso mais desejo te amar, e mais miserável sou na minha falta de amor; Quanto mais tenho fome e sede de ti, mais vacilo e falho em te encontrar; Quanto mais meu coração está quebrantado pelo pecado, mais oro para que ele seja quebrantado ainda mais. Meu grande mal é que não relembro os pecados da minha juventude; de fato, os pecados de hoje, amanhã já os esqueci. Livra-me de tudo aquilo que conduz à incredulidade ou à falta do sentimento de união com Cristo.
Tradução: Márcio Santana Sobrinho Extraído de: The Valley of Vision: A Collection of Puritan Prayers & Devotions, organizado por Arthur Bennett, p.20.
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