Escola libera saia para meninos e pastor lamenta “masculinidade feminizada pela ideologia de gênero”

Por Paulo Fernandes
O conceito de ideologia de gênero tem tomado conta de grandes discussões atualmente.
Vários líderes discutem leis e regimentos para quem desejar viver da ideologia que achar que se encaixe com ela.
Um exemplo disso, foi o que aconteceu esta semana no Colégio Pedro II, que liberou saia para os meninos que desejam usar.
A decisão foi tomada na esteira de manifestações feitas por alunos, que em 2014, protestaram fazendo um “saiaço” como reação à proibição, à época, de que um aluno transexual usasse saia. Ele teria ido à aula vestido com o uniforme feminino e sido obrigado a vestir a calça do uniforme masculino.

Em maio deste ano o colégio passou a usar o nome social nas chamadas, o que na prática, significa que um aluno batizado como João deve ser chamado de Maria se assim desejar.
A nova mudança ocorreu através de uma portaria publicada no último dia 14 de setembro, que lista as peças do uniforme sem especificá-las como masculina ou feminina. Antes, existia uma determinação para que os alunos usassem calça de brim e camisa branca, e as alunas saia azul e camisa branca.
“Não se trata de fazer ou não distinção de gênero. Trata-se de cumprir resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT (órgão ligado ao Ministério da Justiça). Eu apenas descrevo as opções de uniforme; deixo propositalmente em aberto, para o uso de acordo com a identidade de gênero”, pontuou Oscar Halac, reitor do Pedro II.
O pastor Renato Vargens comentou a notícia em sua página e lamentou a “grave crise comportamental” vivenciada pela sociedade e também a dimensão alcançada pelos movimentos de esquerda, como o feminismo extremo e a militância LGBT.
“A notícia em questão aponta de forma clara e específica para a tentativa da destruição dos valores tradicionais que regem a sociedade brasileira. Lamentavelmente em nome da ideologia de gênero, o feminismo tem promovido a relativização tanto do papel masculino como feminino. Se não bastasse isso, a pressão feita por alguns grupos sociais tem sido tão forte que tem se tornado comum homens considerarem ‘démodé’ serem homens”, constatou.
Para o pastor, “nessa perspectiva, a masculinidade tem sido feminizada, o comportamento firme comum a homens, tem sido ‘docificado’ (não estou fazendo apologia ao machismo) proporcionando com isso uma grave crise comportamental na sociedade, além de uma nítida inversão de papéis”.

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