Capitão joga refugiados cristãos ao mar para que parassem de orar
Por Paulo Fernandes
Em
um ato de desespero para fugirem da guerra na Síria, milhares de pessoas se
arriscaram na travessia do oceano para tentarem encontrar um lugar de refúgio
em país vizinhos. Muitos deles infelizmente não conseguiram terminar a viagem e
ficaram pelo caminho.
Um
caso incomum está sendo investigado de um capitão
de um barco de refugiados está sendo julgado por ter jogado ao mar seis
refugiados cristãos, o que resultou na morte deles. O motivo, segundo
testemunhas, é que os homens que atravessavam do Marrocos para Espanha, oravam
a Deus para que a forte tempestade parasse.
De acordo com Christian Today, o capitão Alain NB, do Camarões,
pode pegar até 90 anos de prisão pelo assassinato dos refugiados nigerianos. A
justiça da Espanha pede a condenação de 15 anos para cada um dos mortos.
O processo indica que o barco pilotado por Alain, que seria
muçulmano, estava tendo dificuldades de atravessar o mar. Os seis refugiados
cristãos começaram então a orar em voz alta, pedindo a intervenção de Deus. Um
deles seria um pastor e liderou o grupo na intercessão.
O capitão os acusou de piorar a tempestade com suas orações.
Juntamente com outros tripulantes, agrediu os homens antes de jogá-los ao mar,
onde se afogaram. Até agora penas um corpo foi encontrado na costa de Granada.
Alain NB nega todas as acusações, em especial que o conflito
tenha motivação religiosa. Seu advogado afirma que depoimentos de testemunhas
são “inconsistentes”. Os promotores, no entanto, alegam que o capitão “estava
ciente de que as vítimas não poderiam sobreviver e que iriam morrer, seja por
afogamento, frio, ou por causa das lesões físicas que sofreram. Ele estava
ciente da baixa temperatura, do mar revolto e a grande distância que estavam da
costa, além da ausência de qualquer barco nas proximidades, que poderia
resgatá-los”.
Segundo apontam as investigações, faziam a travessia cerca de 50
imigrantes em um barco inflável, que não tinha motor. A embarcação ficou à
deriva ao largo da costa de Almería, sul da Espanha. Apenas 29 sobreviventes
foram encontrados, alguns dias depois. Vários passageiros morreram ao longo da
travessia por causa do mau tempo.
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br
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