Igreja Metodista Unida (EUA), rejeitou a proposta que levaria à aceitação do casamento gay



A cidade de Portland em Oregon (EUA) conheceu no dia 10 de maio de 2016 um movimento pouco comum que vai crescendo a cada dia. Centenas de visitantes, Metodistas Unidos, Clérigos e leigos, provenientes de diversos cantos do mundo fizeram-se presente ao evento da denominação. Encontravam-se no grupo dos visitantes, delegados vindos das várias Conferências anuais, membros de comissões da Conferência Geral, trabalhadores de agências da conferência Geral, pessoal de apoio, Bispos e outros.

A denominação rejeitou - por manifestação majoritária de seus membros- a proposta de um grupo de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) para alterar o formato da discussão durante a reunião. A Igreja Metodista Unida decidiu se posicionar com relação ao avanço das permissões e reconhecimentos do casamento entre pessoas do mesmo sexo - seja entre fiéis ou pastores - nas igrejas evangélicas.

Um total de 57% dos 864 delegados que participaram do evento no Centro de Convenções de Oregon, votaram contra a proposta LGBT para mudar a chamada "Regra 44" da igreja, que teria alterado o processo de discernimento de grupo para "pequenos grupos".
Esta parecia ser apenas uma mudança de formato simples, mas foi vista por alguns como um primeiro teste para que a Igreja Metodista avaliasse seu posicionamento sobre a possibilidade de permitir (ou não) que casamentos entre pessoas do mesmo sexo e também a nomeação clérigos homossexuais, tanto do mesmo sexo do que há muito tempo não permitidos.

Já no início da conferência deste ano - que se estendeu suas discussões até o dia 20 de Maio - o Bispo Warner H. Brown Jr., presidente do Conselho dos Bispos, já havia se antecipado sobre a questão da homossexualidade.

"Enquanto discutimos nossas opiniões diferentes sobre relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, podemos nos lembrar que nossos pontos de vista de duelo devem ser ancorados em nosso desejo de sermos fiéis", disse Brown durante o seu sermão, segundo o site 'Religion News Service'.
O debate sobre o Artigo 44 tornou-se tão aquecido que levou a representante Margie Briggs, de Missouri, a dizer: "Eu acredito que nós estamos confundindo Deus neste momento".
Já Dorothee Benz, de Nova York, acredita que a Igreja Metodista não deveria ter rejeitado a proposta do grupo LGBT.

"Eu acho que a Regra 44 é a melhor chance que temos para uma conversa honesta e deixar para trás esse medo de falar sobre pessoas LGBT," Benz também disse Religion News Service.

Igreja Presbiteriana dos EUA

Nos Estados Unidos, a Igreja Presbiteriana (PCUSA) gerou polêmica e chegou a sofrer considerável queda em sua membresia, após reconhecer o casamento gay em seu estatuto.
Em uma entrevista dada anteriormente ao The Christian Post, a presidente do Comitê "Lay Presbyterian", um grupo teologicamente conservador, Carmen Fowler LaBerge chamou a passagem provável de Alteração 14-F de 'trágica, mas não surpreendente".

"A Igreja Presbiteriana (EUA), foi minando ativamente seus próprios fundamentos teológicos para as gerações. Esta votação é simplesmente o resultado de cem anos de desvio progressivo da Verdade", disse LaBerge.

A Igreja Presbiteriana (EUA) que anda nos caminhos do liberalismo teológico, nada tem a ver com a Igreja Presbiteriana do Brasil. Na verdade, o reverendo Augustus Nicodemus da IPB diz que: “...a IPB tem consistentemente rechaçado nas últimas décadas todas as tentativas oficiais de aproximação com PCUSA, feitas tanto das bandas de lá como das bandas de cá. É injusto colocar todos os presbiterianos no mesmo saco em que esta denominação apóstata se meteu. Ela traiu sua herança presbiteriana e o que é mais importante, traiu o Cristianismo bíblico.” Declara Nicodemus.

O reverendo Augustus, que faz parte do Supremo Concílio da IPB, acredita que a única medida preventiva é não abrirmos mão da legitimidade e aplicabilidade dos valores e dos ensinamentos bíblicos para todas as épocas e culturas. Isto nos permitirá sempre fazer uma crítica da cultura a partir do referencial da Palavra inspirada e infalível de Deus. Foi quando a PCUSA subjugou a Bíblia à cultura que a lata de minhocas foi aberta. A Bíblia passou a ser julgada pela cultura. Vai ser difícil para liberais, neo-ortodoxos, libertinos e outros grupos no Brasil, que de maneiras diferentes colocam a cultura à frente da Bíblia, resistir à pressão. O reverendo completa dizendo “Quem viver, verá.”

Fonte: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY 
http://www.ipb.org.br/informativo/agora-gays-podem-casar-na-igreja-presbiteriana-dos-estados-unidos-pcusa-3972#sthash.5IMJETAp.dpuf

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