Tiroteio deixa mortos em Jerusalém



Um atentado terrorista foi realizado na manhã da última  sexta-feira, 14 de julho, na Cidade Velha de Jerusalém, perto da Porta dos Leões.
Três homens abriram fogo contra policiais israelenses, deixando um ferido e dois mortos.

Segundo o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld, três homens de nacionalidades palestinas estavam armados com facas e armas Carl, armas de fabricação caseira, usadas por terroristas. Eles atiraram nos policias, que revidaram o ataque neutralizando os terroristas.

De acordo com a agência France Presse, os dois agentes mortos, Hail Satawi, de 30 anos, e Kamil Shanan, de 22, faziam parte da minoria árabe drusa de Israel, muito presente na polícia e no Exército israelense.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, falou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu por telefone e expressou sua rejeição ao ataque com armas de fogo, informou a agência de notícias "Wafa".
Já o movimento islâmico Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Liberdade da Palestina (FPLP) saudaram o ataque utilizando armas de fogo, de acordo com a Efe.
"A operação é uma evidência de que nossa gente está pronta para sacrificar seu próprio sangue pela mesma mesquita de Al Aqsa", declarou Hazem Qasem, um porta-voz do Hamas, em Gaza.

Infelizmente no ataque, três policiais foram feridos, sendo que dois deles vieram a óbito e o sobrevivente teve apenas ferimentos leves e está fora de perigo.

O local foi fechado após o atentado pela força local para realizar a perícia.

A área era frequentada por judeus e cristãos, que o chamam de 'Monte do Templo' e os muculmanos chamam de Nobre Santuário.

Por: Paulo Fernandes

Fonte: Observador
Foto: Ahmad Gharabli / AFP Photo

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