Trump corta financiamento de clínicas de aborto
Em seus primeiros dias de mandato,
Donald Trump começou a cumprir suas promessas de campanha eleitoral. Com uma
visão conservadora, uma das primeiras ações de seu governo foi cortar o financiamento
de clínicas de aborto, sobretudo da ONG Planned Paranthood, que era uma
importante apoiadora de Hillary Clinton.
Ontem,
Trump, assinou uma ordem executiva para limitar a ajuda financeira a ONGs que
realizam abortos. Em cerimônia do Salão Oval, ele começou a mostrar que está
disposto a levar a cabo todas as medidas que prometeu, mesmo que sejam
impopulares.
Nos Estados
Unidos, o aborto é praticado livremente desde a década de 1970. Ontem fez 44
anos que foi dada a sentença do famoso caso “Roe v. Wade”, que legalizou o
aborto na prática.
A decisão
de Trump não torna o aborto ilegal, mas diminuirá sua incidência como um todo.
O que o novo presidente fez, na verdade, foi reeditar uma medida estabelecida
pelo presidente republicano Ronald Reagan em 1984. Ela bloqueia o repasse de
verba federal a organizações internacionais que promovem o aborto ou o realizam
em suas clínicas.
O democrata
Barack Obama havia rescindido a medida logo que tomou posse, em 2009. Seu
partido, hoje na oposição, já se manifestou e criticou Trump pelo que chamam de
“uma perigosa obsessão em provocar retrocessos nos direitos reprodutivos”.
A maioria dos slogans da “Marcha das Mulheres”,
que ocorreu em Washington e diversas outras cidades americanas no último final
de semana era justamente em favor do aborto.
Os
discursos de Trump durante a campanha sempre foram “pró-vida” e isso lhe
garantiu o apoio de vários segmentos religiosos, em especial de evangélicos. Em
uma ocasião, o bilionário afirmou que as mulheres que recorrem ao procedimento
deveriam ser “banidas”.
Outra vitória dos conservadores foi a decisão de Trump nomear à Supremo
Corte um juiz ferozmente contrário ao aborto. Esse assunto gerou grande
expectativa, uma vez que o vice-presidente, Mike Pence, sempre foi um forte
crítico do aborto. Enquanto era governador de Indiana, aprovou diversas leis
para restringir o procedimento.
“Eu quero que pastores e ministros se levantem
com poder para falar do cristianismo”, diz Trump
O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em entrevista exclusiva com o
jornal local quer devolver o poder às igrejas.
“Eu
sou um cristão. Eu sou um protestante. Eu sou presbiteriano. Eu acredito no
cristianismo, francamente, eu acho que os cristãos em nosso país não são
adequadamente tratados. O projeto de lei que foi aprovado durante a era Obama
tira a isenção fiscal de algumas igrejas e eu acho isso um erro terrível, as
igrejas fazem muito pelo nosso país. Eu quero devolver o poder à igreja porque
a igreja merece. O Cristianismo está sendo cortado; Pouco a pouco eles estão
nos destruindo.
Quero
que os pastores voltem a falar. Eles têm medo de falar agora, estão com medo de
ficar envolvido na política por causa do status de isenção fiscal. Eu quero
pastores e ministros que possam se levantar e falar em nome do cristianismo
mas, eles têm medo de fazer isso agora, porque eles não querem perder seu
status de isenção de impostos. Nós vamos resolver isso”!
Por: Paulo Fernandes
Crédito:
Divulgação/Gospel Prime
Foto: Divulgação/Reprodução

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