Pastor é proibido de ministrar alunos após reclamação de ateus, nos EUA
Os alunos de uma escola em Illinois, nos
Estados Unidos, foram privados de sua liberdade religiosa depois que um pastor
foi impedido de encontrá-los durante o horário de almoço. O impedimento surgiu
depois que a fundação ateísta Livre de Religião (FFRF, na sigla em inglês)
apresentou uma queixa ao conselho escolar. Michael Gauch, superintendente do
colégio Harrisburg Middle School, recebeu uma carta da FFRF onde os ateus se
queixavam dos encontros entre um pastor batista e os estudantes durante o
almoço.
Embora os encontros ocasionais entre o ministro e as crianças fossem
autorizados pelos pais e responsáveis, a organização alega que as atividades
violam a Constituição dos EUA. "É impróprio e inconstitucional que a
escola abra as portas para que líderes religiosos promovam o proselitismo aos
estudantes, dentro de sua propriedade”, disse o grupo ateísta na carta
direcionada ao superintendente escolar. Em sua primeira resposta, Gauch
explicou ao FFRF que era novo na escola e não tinha conhecimento das práticas
antes de assumir seu cargo.
Ele ainda ressaltou que o assunto seria decidido
pelo Conselho de Educação. "O Conselho de Educação, e não eu, tomará
medidas para interromper a prática descrita na carta", disse ele. Os ateus
enviaram outra carta à Gauch, exigindo uma decisão. Em sua resposta, o
superintendente confirmou o pedido dos ateus: "A administração escolar
informou o pastor que ele deixaria de ser autorizado a entrar na escola para se
reunir com os estudantes durante o almoço ou qualquer outro momento".
Por: Paulo Fernando
Fonte: Guiame

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