Você prefere morrer quantas vezes? duas vezes ou uma vez?
Pergunta estranha não é? Mas muito necessária.
A única certeza na vida é que morreremos um dia, a não ser que você seja algum tipo de água- viva, como a espécie “Turritopsis nutricula”. Que simplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada. Bom acho que não. Todo ser humano passará pela primeira morte, o grande problema é a segunda morte.
Quando nascemos estamos mortos espiritualmente e por quê? Porque nascemos em pecado por causa da queda de Adão. No momento que Adão pecou, ele morreu espiritualmente juntamente com sua esposa Eva. Eles comeram o fruto do conhecimento do bem e do mal e com isso o pecado afetou toda a nossa humanidade. Não há nenhuma área do ser humano que não foi prejudicada pelo pecado. Na verdade, o pecado é como se fosse um vírus que afeta todos os órgãos do corpo, e com isso estamos expostos a seus efeitos terríveis. Nossa imunidade é afetada de uma forma grandiosa. Somos doentes e carecemos da graça de Deus.
Dentro dessa ótica, você pode se perguntar: “Adão que pecou e eu que pago o pato?”
Sim. você “paga o pato”. Apostolo Paulo vai falar em Romanos uma declaração que ilustra melhor esse fato. “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” (Romanos 3:23). Mesmo assim você pergunta por que? Bom, para que possamos entender esse fato, é preciso entender como isso funciona. Assim como nós herdamos características físicas de nossos pais, Adão como o representante de toda humanidade, pelo seu ato de desobediência, ele pecou, errou o alvo e com isso herdamos, através dele, sua transgressão e sua natureza pecaminosa.
Paulo, brilhantemente como ele costumava a ser, vai nos ensinar que em romanos 5:17 que: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.”
Antigamente, quando os sacrifícios dos cordeiros eram feitos no Antigo Testamento, ou seja, na Bíblia Hebraica, era como se fosse um cheque pré-datado para bater na conta do Messias no seu sacrifício no madeiro. Em todo processo de relacionamento com Deus e pelo fato da lei não tirar nosso pecado, mas sim aponta-lo, era preciso um sacrifício. O sacrifício tinha algumas exigências dadas por Deus. Tinha que ser um cordeiro sem manchas, saudável, sem nenhuma deformidade em seu corpo, para ser oferecido ao Senhor. Como está escrito no livro de Levítico, afim de que o Senhor possa está mantendo um relacionamento com seus filhos.
Para sermos salvos temos que ser convencidos pelo Espírito Santo. Através dele, conseguimos ver nosso estado decaído e o abismo para onde estávamos indo. O Espírito Santo tira os tampões de nossos ouvidos e a venda que está em nossos olhos. E de uma regeneração em nossos sentidos, conseguimos ouvir a voz do Pai a nos chamar para que possamos ir até a Cristo.
Na Cruz, nossos pecados foram castigados no cordeiro imaculado, e como ovelha muda ele foi para o matadouro. “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. “(Isaías 53:7)
Além disso, nosso estado de morte espiritual estava tão elevado, que Deus pela sua infinita misericórdia nos resgatou não tendo obrigação de fazê-lo, mas nos resgatou de forma perfeita e amorosa, o Senhor que veio até a nós e nos vivificou para a glória dele. Um morto está completamente impedido de fazer qualquer coisa ao seu favor. Há não ser como diz John Piper: “feder”
Com a morte de Cristo ele nos comprou através do seu sangue. O dom de morrermos apenas uma vez e não passarmos para segunda morte. “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;” (João 11:25). Jesus com seu sacrifício no madeiro comprou a nossa ressurreição, desta forma não iremos para o largo de fogo considerada a segunda morte. Mas passar a eternidade com ele.
Com esse ato lindo e a mais bela declaração de amor da história, podemos sentir o grande amor de Cristo, por nós que nos vivificou quando estávamos mortos.
Por Georgington de Souza Ribeiro
Referência bibliográfica
Bíblia ACRF
Piper John. Ele me amou e se entregou por mim Tradução Camila Almeida, 1 edição Fevereiro de 2015.

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